Não é segredo dizer que os alunos estão mais exigentes. Estamos observando isso nas nossas salas de aula, no mercado de trabalho e, principalmente, nas mudanças provocadas pelas disrupções tecnológicas. Esse novo posicionamento dos estudantes têm feito com que as IES busquem novas estratégias de ensino, como a aprendizagem baseada em projetos.
Isso não é por acaso. Afinal, as instituições de ensino que não conseguirem satisfazer os anseios educacionais de seus alunos, elas não somente correrão o risco de perder esses matriculados para o mercado, aumentando consideravelmente a taxa de evasão, mas também podem ficar para trás na corrida pela inovação.
Diante disso, entenda abaixo o que é a aprendizagem baseada em projetos, benefícios dessa iniciativa e como aplicá-la com efetividade na sua instituição de ensino.
O que é a aprendizagem baseada em projetos?
Do termo em inglês Project Based Learning (PBL), a Aprendizagem Baseada em Projetos (ABP) é uma metodologia ativa que visa simplificar o fluxo de construção do conhecimento por meio da elaboração de atividades práticas.
Geralmente, esses projetos práticos ocorrem em grupos, auxiliando também no desenvolvimento de competências socioemocionais. No entanto, a principal característica dessa metodologia é, justamente, os alunos serem expostos a algum tipo de problema e desafiados a resolvê-los a partir das informações pré-adquiridas.
Com isso, os estudantes podem exercitar no mundo real e em problemas da atualidade aquilo que foi aprendido na teoria.
Quais benefícios a aprendizagem baseada em projetos oferece às instituições?
A aplicação da aprendizagem baseada em projetos, sem dúvidas, têm profundos impactos no fluxo de construção do conhecimento, isso porque, para encontrar a solução para a questão proposta, o aluno precisa realizar profundas pesquisas sobre o tema.
Além disso, essa metodologia ativa reforça aspectos como a autonomia e a independência do estudante, visto que ele precisará sair do “escopo normal” das aulas, buscando conteúdos e referências em materiais que fujam daquilo que é disponibilizado pelos professores.
A aprendizagem baseada em projetos também valoriza as competências socioemocionais, isso porque o aluno precisa desenvolver senso crítico, criatividade e organização para selecionar materiais de fontes confiáveis e estruturar adequadamente todas as informações encontradas.
Outras vantagens que podem ser citadas são:
- Melhorias do desempenho do estudante em sala de aula;
- Melhor interação do aluno com seus colegas de classe e seus professores;
- Designação de um papel estratégico dos professores, que passam a atuar como orientadores dos estudantes;
- Aumento da retenção de alunos;
- Maximização da taxa de atração de novas matrículas;
- Diminuição drástica de problemas em sala de aula;
- Minimização das dificuldades dos estudantes;
- Foco no desenvolvimento de habilidades que são úteis no cotidiano dos alunos e, principalmente, no mercado de trabalho;
- Aumento da empregabilidade do estudante durante e após o curso;
- Melhores oportunidades para implementação de tecnologias no processo educacional.
Como aplicar essa metodologia ativa no processo de aprendizagem?
O primeiro passo para aplicar qualquer metodologia ativa no seu fluxo de aprendizagem, sem dúvidas, é realizando o planejamento. Um plano robusto, contundente e completo sempre deve acompanhar a sua instituição, independentemente de qual seja o processo implementado.
Nesse sentido, defina em quais turmas essa nova iniciativa será adotada, assim como as metas que a sua IES deseja alcançar, tanto em relação ao aumento do desempenho dos próprios estudantes quanto ao crescimento de indicadores estratégicos, como retenção e engajamento de alunos.
Em seguida, é preciso estruturar a implantação da metodologia, estabelecendo aspectos como:
- Defina o problema que será apresentado à turma: como citado, a base da aprendizagem baseada em competências é, justamente, a resolução de um “problema”. Por isso, o professor é responsável por apresentar essa questão à turma. No geral, deve se tratar de um problema complexo, que exija do aluno profunda pesquisa e um trabalho mais aprimorado para resolvê-lo;
- Decida em que formato os seus alunos realizarão o projeto: ao definir qual será a base dos projetos, é momento de decidir em quais formatos eles serão apresentados. É possível, por exemplo, estipular seminários, feiras, pesquisas escritas, produtos audiovisuais e muitos outros. O importante é deixar claro ao aluno como ele deve organizar as informações que encontrar e o que você espera dele. Nessa fase, é preciso definir também se o estudante vai precisar entregar o projeto por etapas e os prazos;
- Acompanhe os alunos na fase de desenvolvimento do projeto: com tudo alinhado, é momento de acompanhar o estudante durante o desenvolvimento do projeto. Lembra-se que falamos a respeito da nova atuação do professor? Exatamente. É aqui que o corpo docente começa a desempenhar um papel fundamental como orientador dos alunos, monitorando como as pesquisas estão sendo realizados e guiando esses estudantes pelo melhor caminho para a resolução dos problemas;
- Avalie o projeto apresentado com empatia, porém, sinceridade: por fim, quando os projetos forem realizados, avalie os trabalhos com empatia, elencando quais foram os erros e acertos dos estudantes, como podem melhorar e definindo as notas de cada aluno ou grupo.
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Com recursos flexíveis, a Plataforma Brightspace se adapta às necessidades dos alunos e à sua própria instituição, permitindo a implementação de metodologias inovadoras e trilhas de aprendizagem totalmente customizadas.
Além disso, a Plataforma Brightspace possui ferramentas completas de gestão, que permitem acompanhar em tempo real a evolução e o desempenho dos estudantes, assim como frequência nas aulas, engajamento, entregas de trabalho e outros indicadores estratégicos.
Tudo isso garante à sua instituição uma série de benefícios, como:
- Aumento da transformação digital;
- Crescimento da taxa de retenção de alunos;
- Gestão baseada a dados para implementação de constantes melhorias;
- Oportunidade de preparar melhor os professores;
- Facilidade em aderir outras tendências tecnológicas;
- Diferencial competitivo.
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