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6 erros na implementação de tecnologia digital na educação que você deve evitar

  • 4 min de leitura

Quer inovar o seu fluxo de aprendizagem e acelerar a transformação da sua IES? Confira alguns erros que você deve evitar na adoção da tecnologia digital na educação.

Não é um grande segredo que o mercado tem passado por uma profunda disrupção, o que tem demandado mudanças na maneira como empresas dos mais diversos setores se posicionam e gerenciam os seus processos. Por essa razão, temos acompanhado um aumento significativo pela implementação de tecnologia digital na educação.

De maneira geral, sabemos que a crise gerada pela pandemia impactou gravemente o mercado educacional e viveremos com os resquícios dessa situação pelos próximos meses, semestres e, até mesmo, anos. No entanto, como dois lados de uma mesma moeda, estamos acompanhando um reaquecimento do setor.

Para se ter uma ideia, de acordo com um levantamento do Serviço Social da Indústria (Sesi) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), 91% dos estudantes do ensino médio desejam cursar o ensino superior nos próximos anos. Além disso, cerca de 84% dos alunos desejam se aventurar na educação profissional.

Diante desse cenário, as instituições de ensino precisam lidar com a perda de aprendizagem e, principalmente, acelerar a inovação, com o objetivo de preparar o espaço e processos educacionais para esses novos alunos.

Entretanto, existem alguns erros na implementação de tecnologia digital na educação que impedem essa transformação e impacta diretamente nos resultados da instituição, tanto no que se refere aos fluxos de aprendizagem, quanto na satisfação e boa experiência dos alunos. Confira quais são eles e como evitá-los.

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6 erros na implementação de tecnologia digital na educação que você deve evitar

Dentre as principais falhas que atrapalham a implementação da tecnologia digital na educação, estão:

1.   Não ter um planejamento prévio

Parafraseando o ditado popular, o planejamento é a alma de qualquer negócio. Sem um plano conciso e detalhado, as instituições passam a “andar em círculos” e não conseguem realizar nenhuma mudança, realmente, efetiva.

Além disso, a falta de planejamento também gera gargalos e traz riscos a todo o fluxo de aprendizagem, prejudicando também o monitoramento por parte do corpo docente.

Por essa razão, é preciso entender quais são as deficiências da sua instituição e realizar um plano de inovação com base nesses aspectos. Por sua vez, defina prazos, pessoas responsáveis e quais serão os passos para adoção dessas novas tecnologias.

Nesse planejamento, é crucial compreender também o perfil dos seus alunos, com o objetivo de personalizar completamente as ferramentas.

2.   Não preparar o corpo docente para lidar com essas ferramentas

Outro erro muito grave na implementação da tecnologia digital na educação é não preparar o corpo docente para lidar com essas novas plataformas de aprendizagem.

Os professores, geralmente, ficam responsáveis por criar ou esquematizar as aulas no ambiente online, assim como acompanhar a performance dos estudantes, corrigir atividades ou simulados, dar feedbacks aos alunos e outras tarefas.

Para que todos esses processos saiam como o esperado, esses profissionais precisam saber exatamente como funcionam as tecnologias adotadas, melhores práticas, metodologias e outras informações semelhantes.

Quanto mais claro estiverem as funcionalidades dessas ferramentas, com mais qualidade e eficiência os professores conseguirão utilizá-las.

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3.   Não definir e acompanhar indicadores

Os indicadores-chave de desempenho (conhecidos como KPI, acrônimo para Key Performance Indicator) são fundamentais para que as instituições consigam entender o quanto as ferramentas estão sendo utilizadas, satisfação dos alunos e, até mesmo, encontrar quaisquer gargalos nesses recursos.

Além disso, as métricas também são cruciais para compreender o desempenho de aprendizagem dos próprios estudantes e identificar possibilidades de evasão.

A partir desses indicadores, a instituição consegue implementar uma gestão baseada em dados e sustentar tomadas de decisões mais inteligentes. Com isso, é possível implementar constantes melhorias nos fluxos de aprendizagem e garantir o crescimento da IES.

4.   Não considerar a experiência dos estudantes

Sabemos que o perfil do estudante mudou nos últimos anos e a pandemia apenas expôs essa disrupção. O aluno atual não quer mais ter contato com processos de ensino padronizados e tradicionais.

Muito pelo contrário, os novos estudantes que estão chegando nas universidades são aqueles que estão totalmente envolvidos na transformação digital e possuem uma mentalidade dinâmica.

Por estarem inseridos nessa nova realidade do mercado, esses alunos estão ávidos por flexibilidade, personalização e grades curriculares que estejam totalmente adequadas às necessidades do mercado.

Essas métricas valorizam diretamente a experiência dos alunos. No entanto, quando não são consideradas pelas instituições, podem causar insatisfação nos matriculados e resultar em evasão.

5.   Adotar ferramentas que não são flexíveis

Conforme citado no tópico anterior, os estudantes estão mais dinâmicos, o que requer das instituições a presença de ferramentas que permitam essa flexibilidade e um erro muito comum dos gestores educacionais é, justamente, não analisar esses fatores antes de adotar.

Nesses casos, a instituição passa a ter contato com ferramentas ultrapassadas que, em breve, se tornarão sistemas legados, que não permitem o mínimo de personalização e possibilidades de integração que facilitem os fluxos de aprendizagem.

Por isso, é importante que essas ferramentas tenham disponibilidade para hospedar arquivos nos mais diversos formatos, como vídeos, áudios, E-books e infográficos, e implementar metodologias ativas, como gamificação, EBC, aprendizagem baseada em jogos e outros.

Leia também: Aprendizagem baseada em jogos x Gamificação: o que são, diferenças e qual adotar

6.   Não verificar o suporte oferecido pelos provedores

Por fim, um erro bem grave das instituições ao escolher uma nova ferramenta tecnológica é não verificar o suporte oferecido pelo provedor.

De maneira geral, um suporte ineficiente pode gerar problemas, como indisponibilidade das ferramentas, erros de acessos, quedas e perdas de dados, que afetam a experiência do aluno e o seu processo de aprendizagem.

Por essa razão, analise muito bem a experiência que o seu parceiro possui, assim como todo o auxílio oferecido desde o planejamento até a sustentação da ferramenta e a disponibilidade dessas tecnologias. Escolha por recursos estáveis, seguros e inovadores.

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