Reimaginando a experiência de aprendizagem no ensino superior
O que tem mudado no ensino superior? Como podemos melhorar a experiência de aprendizagem dos alunos? Esses são alguns temas debatidos neste post! Confira!
Entenda como as instituições de ensino podem apoiar os alunos e professores na aprendizagem online em termos de saúde mental.
Com o crescimento da aprendizagem online durante a pandemia, alunos e professores foram desafiados a embarcarem em um mundo, até então, pouco explorado: o ensino a distância.
Nesse aspecto, não apenas as instituições mudaram drasticamente, mas também a abordagem do ensino, isso porque tudo aquilo que era vivenciado, metrificado e explorado no presencial foi transferido para o virtual.
No entanto, a adaptação ao EAD não é a única dificuldade que os docentes e estudantes têm enfrentado durante a pandemia.
A insegurança em relação ao momento atual e o futuro, as perdas de amigos e familiares, o medo, a pressão, a solidão provocada pelo isolamento social e as adversidades financeiras causadas pela crise vêm afetando a saúde mental e emocional de toda a sociedade.
Para se ter uma ideia, segundo uma pesquisa da Fundação Lemann, 94% das crianças e adolescentes tiveram uma mudança de comportamento durante a pandemia de acordo com a visão dos pais e responsáveis.
Esse estudo nos revela que 44% desses jovens se sentiram mais tristes desde o começo da crise sanitária, enquanto 38% apresentaram um maior nível de medo, 34% perderam o interesse pelos estudos e 55% ganharam peso.
Além disso, 48% dessas crianças e adolescentes ficaram mais agitados, enquanto 51% começaram a dormir em um período maior.
De acordo com uma pesquisa realizada pelo Juventudes e a Pandemia, 58% dos responsáveis acreditam que os adolescentes terão problemas emocionais futuros por causa do isolamento.
Por outro lado, o momento atual também vem afetando a saúde psicológica dos professores. Segundo uma pesquisa da Nova Escola, 72% dos docentes classificaram a sua saúde mental como regular, ruim ou péssima.
Em todo esse cenário, é possível que as instituições de ensino consigam atuar ativamente para minimizar os impactos da pandemia no emocional de professores e alunos? Se essa é uma dúvida que passou pela sua cabeça, já adiantamos: sim, é possível!
Dentre as principais ações que podem auxiliar na saúde mental de alunos e professores dentro das instituições de ensino, estão:
O primeiro ponto é humanizar o contato com os estudantes e docentes. O que isso significa? Dentro de uma instituição, não há apenas professores e alunos, mas sim seres humanos com dificuldades e desafios que, muitas vezes, estão além da própria escola e universidade.
Nesse sentido, os gestores educacionais precisam tornar o contato com esses agentes da instituição mais próximo, empático, humanizado e respeitoso.
Esse cuidado torna todo o espaço mais acolhedor e, até mesmo, facilita a identificação de dificuldades emocionais e psicológicas. Além disso, em um ambiente mais saudável, professores e alunos também se sentirão mais à vontade para reportar situações e buscar ajuda.
Caso um aluno tenha crise de ansiedade na instituição, os seus professores sabem como lidar? Ou, ainda, os seus docentes sabem lidar com possíveis falas negativas e depreciativas dos estudantes?
Aliás, os seus educadores possuem informações acerca das doenças mentais, protocolos internos, possibilidades de ajudar os alunos? E se algo ocorrer com os próprios docentes, eles sabem como podem reportar e, até mesmo, ajudar uns aos outros?
Se a sua resposta for “não” para uma ou mais dessas perguntas, isso significa que a sua instituição precisa reforçar a capacitação dos professores em termos de saúde mental. Atualmente, a aprendizagem online permite criar cursos rápidos pela própria plataforma LMS.
Com isso, você pode preparar conteúdos simples e informativos sobre o tema, de modo a orientar todo o corpo docente para ajudá-los a lidar não somente com as próprias emoções, mas também com as dos alunos.
Segundo a pesquisa supracitada da Juventudes e a Pandemia, 6 a cada 10 jovens desejam que as escolas e faculdades priorizem atividades para lidar com as emoções.
Ou seja, os seus alunos já esperam que a sua instituição seja mais intrusiva e transparente quando o assunto é saúde mental.
Por essa razão, prepare materiais informativos a respeito do tema, inclusive tirando dúvidas sobre os diferentes tipos de doenças psicossomáticas (como Ansiedade, Transtorno Bipolar, Transtorno Borderline, Burnout, Depressão e outros).
Ofereça mecanismos para que essas pessoas consigam buscar ajuda. Atualmente, há não apenas diversas ONGs e as próprias universidades que oferecem atendimento psicológico gratuito à população, mas também iniciativas do governo, como o CVV e o Capes.
Por fim, embora o mês de setembro estimule a comunicação e informação sobre doenças mentais, é preciso que esse assunto seja levantado e discutido nas instituições de ensino durante todo o ano.
Por essa razão, valorize o bem-estar emocional e físico dos seus alunos e professores. É possível criar, por exemplo, um projeto prático que envolva a participação de todos, como alguns seminários, festivais, palestras e outros eventos.
Mesmo que, no momento atual, infelizmente, esses encontros tenham que ser realizados no mundo online, é uma oportunidade para aliviar a tensão e reforçar o contato uns com os outros, sem deixar de lado o teor educacional.
Além disso, pode-se criar grupos de apoio e fóruns em que os estudantes consigam compartilhar informações, dúvidas, experiências e dicas, abrindo um espaço saudável de ajuda e empatia.
O que tem mudado no ensino superior? Como podemos melhorar a experiência de aprendizagem dos alunos? Esses são alguns temas debatidos neste post! Confira!
Sabemos que a ascensão da aprendizagem online no momento atual trouxe desafios profundos em termos de saúde mental. Porém, acreditamos que é possível auxiliar professores e alunos neste período.
Nesse sentido, a D2L permite que as instituições de ensino criem mecanismos de apoio no mundo online por meio da Plataforma Brightspace.
O sistema de gestão de aprendizagem viabiliza a elaboração de pequenas disciplinas e projetos, assim como a distribuição de materiais extras.
Com essas funcionalidades, as instituições podem reforçar a comunicação relacionada à saúde mental, mesmo durante a aprendizagem online.
Acreditamos que aspectos como informação, saúde mental e física, acessibilidade, diversidade e inclusão são cruciais para a construção de um futuro educacional muito melhor do que temos hoje e todos nós fazemos parte disso.
Se você quiser conhecer um pouco mais sobre a D2L, acesse agora mesmo e converse conosco.
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