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O que é o ESG e como essa prática impacta na capacitação e desenvolvimento de pessoas dentro das empresas?

  • 6 min de leitura

Entenda o que é o ESG, como é aplicado nas empresas e como essa prática tem impactado a capacitação e desenvolvimento de pessoas.

O mundo dos negócios está sempre em constante mudança. A todo momento surgem novas tecnologias, estratégias e processos que influenciam diretamente a capacitação e desenvolvimento de pessoas.

É o caso do ESG. A sigla, que significa Environmental, Social and Governance ou Ambiental, Social e Governança, na tradução, foi vista pela primeira vez no relatório “Who Cares Wins”, elaborado pela ONU em 2005.

Por sua vez, esse documento surgiu da união de diversos líderes de diferentes países que planejavam maneiras de tornarem as organizações mais engajadas com questões de impacto sociais.

Desde então, o ESG não apenas tem se tornado mais discutido nas empresas, mas também vem influenciando padrões, investimentos e posicionamentos das organizações em relação ao mercado.

Para te ajudar a entender um pouco mais sobre como essas iniciativas funcionam na prática e o quanto tem mudado a capacitação e desenvolvimento de pessoas, elaboramos um conteúdo completo. Confira a seguir.

Leia também: Como montar um treinamento corporativo em tempos de home office? Veja 5 dicas!

ESG na prática dentro das organizações

O ESG chegou para mudar a maneira como as empresas se portam e se relacionam com todas as suas esferas de atuação, o que inclui clientes, colaboradores, fornecedores, sócios e público em geral.

Como citado, cada letra da sigla ESG representa esses posicionamentos. Ou seja, quando falamos sobre o Environmental (E) ou Ambiental, estamos nos referindo a como as organizações se envolvem com as práticas de sustentabilidade e preservação ambiental.

Neste contexto, as empresas estão também mais cientes a respeito dos impactos ambientais de suas próprias atividades, como é o caso de grandes indústrias. Com isso, torna-se mais comum a implementação das chamadas “iniciativas verdes”, que visam minimizar essas consequências.

A letra S (Social) discute a maneira como as corporações se engajam internamente e externamente.

Para isso, leva-se em consideração não apenas a satisfação dos clientes, mas também a motivação e experiência dos colaboradores, assim como a diversidade da equipe. Sabemos que a sociedade é diversa e esse cenário precisa ser refletido dentro das empresas.

Um relatório da Aberje nos revela tendências em relação a essas iniciativas. Segundo a pesquisa, 14% dos líderes acreditam que “diversidade e inclusão” é o tema da vez, enquanto 11% estão atentos a medidas de “combate à desigualdade social” e 19% às ações de “incentivo à educação”.

Por fim, temos a letra G que está relacionada com “Governança”, ou seja, com toda a infraestrutura da organização, seus comitês, políticas internas e relacionamentos com entidades governamentais ou outras autoridades.

Aplicar o ESG dentro das empresas pode proporcionar uma série de benefícios. Para se ter uma ideia, um estudo da BCG nos revela que empresas que adotam medidas ambientais, sociais e de governança alcançam maior lucratividade e diferencial competitivo.

Veja também: Desenvolvimento profissional: como o engajamento nos treinamentos é crucial para inovação nas empresas?

Como o ESG impacta na capacitação e desenvolvimento de pessoas?

Empresas mais envolvidas socialmente exigem um perfil de profissional também mais engajado, dinâmico e flexível. Essa realidade vem impactando não apenas na capacitação e desenvolvimento de pessoas, mas também no gerenciamento de toda a equipe.

Veja quais são as tendências atuais nas iniciativas de T&D (Treinamento e Desenvolvimento):

Proporcionar melhores condições aos seus colaboradores

Cada vez mais as organizações estão envolvidas em proporcionar melhores condições aos seus colaboradores.

Por sua vez, isso não tem a ver apenas com a estrutura dos escritórios em si (disposição dos móveis, conforto e ergonomia), mas também com a criação de uma cultura organizacional saudável e transparente, em que os funcionários se sintam livres para crescer e se desenvolver.

No ESG, o capital humano possui um papel fundamental dentro das empresas e, por isso, deve ser valorizado, ouvido e respeitado. Por meio disso, os gestores desejam suscitar o envolvimento de equipes mais ativas, ávidas, transformadoras e inovadoras.

Garantir flexibilidade e equilíbrio

A polarização do home office trouxe à tona temas já há muito tempo discutidos entre os gestores corporativos: o engessamento do trabalho tradicional e a Síndrome de Burnout.

Sabemos que o modelo tradicional de atuação, em que os colaboradores realizam as atividades em um determinado local e nos mesmos horários todos os dias da semana, estava perdendo espaço mesmo antes da pandemia.

Com a crise da Covid-19, as empresas foram obrigadas a virtualizar completamente as suas operações e, apesar dos desafios envolvidos no trabalho remoto e gestão da equipe, os resultados desse modelo de trabalho foram tão positivos que muitos líderes desejam continuar parcial ou totalmente online após a pandemia.

Por outro lado, essa flexibilidade também tem trazido discussões acerca do equilíbrio, especialmente em um momento tão delicado da nossa história e a necessidade de se adaptar tão rápido ao novo.

Diante disso, as empresas estão mais preocupadas com a saúde mental dos seus colaboradores e não é mais incomum nos depararmos com iniciativas relacionadas à divulgação de informações, disponibilização de cuidados profissionais ou outras ações para garantir o bem-estar dos funcionários.

Iniciativas de capacitação focadas em soft skills

A capacitação e desenvolvimento de pessoas em soft skills também tem ganhado espaço dentro das empresas.

Como falado, o ESG demanda por profissionais mais dinâmicos e antenados, para tal, aspectos como espírito de liderança, criatividade, empatia e responsabilidade social são apenas algumas das características que devem fazer parte desses especialistas.

Portanto, os treinamentos têm sido cada vez mais direcionados, focados em desenvolver colaboradores para serem críticos, solucionadores de problemas, criadores de novas soluções e embaixadores de valores positivos para toda a sociedade.

Leia mais sobre o assunto: Desenvolvimento de habilidades comportamentais: entenda por que as soft skills são prioridades para o futuro

Combinação da força de trabalho e transformação digital

Por fim, o ESG aplicado aos programas de treinamento e desenvolvimento tem acirrado cada vez mais a combinação da força de trabalho com a transformação digital.

Ou seja, com a inovação constante, muitos cargos ou prestações de serviços podem acabar muito em breve. Porém, isso não significa necessariamente que pessoas perderão seus empregos ou organizações vão fechar.

É nesse cenário que a força de trabalho deve acompanhar as transformações do mercado. As empresas e os seus colaboradores precisam sempre estar antenados às novas tecnologias, atividades, ações e quaisquer outras demandas que surjam.

Apenas assim organizações e especialistas se manterão competitivos no mercado, serão cada vez mais valorizados e reconhecidos.

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  1. ESG na prática dentro das organizações
  2. Como o ESG impacta na capacitação e desenvolvimento de pessoas?
  3. Conte com a Plataforma Brightspace para implementar treinamentos transformadores no seu negócio!

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