Com as constantes mudanças no processo de ensino e, principalmente, nos fluxos de aprendizagem, as instituições passaram a adotar novas tendências na educação, como a metodologia híbrida.
Nesse cenário, diversos fatores foram os responsáveis por essas disrupções, dentre eles a pandemia do novo coronavírus.
Com a necessidade de distanciamento social durante o período de quarentena, as IES passaram a adotar o ensino online como medida paliativa, fornecendo aos alunos a continuação dos estudos e uma adaptação emergencial para o momento.
No entanto, em diferentes regiões do país, as instituições já planejam medidas para a retomada gradual das atividades presenciais, como as próprias aulas, projetos e estágios.
Diante disso, surgem novos desafios, afinal, como assegurar a saúde dos alunos e professores, minimizar os riscos de uma nova onda de contágio e, ainda, potencializar o processo de aprendizagem?
Uma das soluções para isso é a metodologia híbrida, que combina com efetividade as duas modalidades ensino, presencial e EAD. De modo geral, esse fluxo permite que tanto a IES quanto o aluno se adeque da melhor forma à disseminação e absorção do conteúdo.
Com isso, veja abaixo como implementar o ensino híbrido e quais tendências na educação podem ser aproveitadas de maneira positiva nessa modalidade.
Leia também: Metodologia híbrida: como as instituições podem se adaptar ao “novo normal”
5 passos para implementar o ensino híbrido
Entre as principais medidas para a adoção do ensino híbrido, podemos citar:
1 – Tenha objetivos
O primeiro passo é pautado em um planejamento completo e muito bem elaborado. É preciso definir e alinhar os objetivos com a implementação dessa modalidade de ensino, como também, estabelecer quais cursos ou disciplinas serão virtualizados.
É fundamental realizar um levantamento de todos os recursos que serão utilizadas ainda nessa fase, além de investimentos envolvidos, deficiências operacionais e outros dados que possam afetar o processo de implantação.
2 – Faça uma curadoria dos conteúdos
Com as informações do tópico anterior, é momento de realizar uma curadoria acirrada dos conteúdos que serão disponibilizados para os alunos.
Lembre-se: o ensino híbrido junta o que há de melhor no ensino a distância e o presencial. Por isso, é essencial que esses materiais sejam dinâmicos, diversificados e estejam de acordo com os diferentes perfis de alunos.
3 – Escolha os melhores modelos de ensino híbrido
Outro processo que deve ser ponderado é o modelo da metodologia que será aplicado, de maneira a complementar esses dois ambientes de aula. Os mais comuns são:
- Rotação por estações: atividades feitas em grupo ou individual nos dias de aulas presenciais;
- Rotação Individual: essas tarefas, nesse sentido, são finalizadas individualmente por cada aluno, de acordo com as propostas estabelecidas pelos professores;
- Sala de aula invertida: é aplicável em diversas modalidades de ensino, inclusive no híbrido, e consiste em suscitar a autonomia do aluno para estudar os materiais das aulas sem a intervenção direta do professor;
- Laboratório Rotacional: as atividades são implementadas de maneira prática.
4 – Treine os professores
Um levantamento realizado pela Nova Escola nos revela que 51% dos docentes declararam não ter recebido nenhum tipo de treinamento para desenvolverem suas tarefas remotamente.
O mesmo estudo aponta também que um 37% dos profissionais consideram-se pouco preparados para os retornos das aulas.
Esses dados demonstram que é preciso implementar medidas para capacitar os professores ou dificilmente a adoção do ensino híbrido gerará resultados expressivos.
Além de adaptar e ensinar novas metodologias, é fundamental ambientar os docentes com as tecnologias e plataforma utilizadas, recursos e todos os fluxos envolvidos.
Apenas desse modo é possível proporcionar uma experiência positiva ao aluno, aumentar o engajamento e diminuir a taxa de evasão.
5 – Não deixe as tendências na educação de lado
Por fim, não podemos falar sobre o ensino híbrido sem citar as tendências na educação, visto que, de acordo com projeções da Forbes, essa modalidade representará 50% de todas as matrículas até 2022.
Além de eleger um sistema de aprendizagem para hospedar e disponibilizar os conteúdos de estudos para os alunos, é de suma importância que as IES combinem diferentes metodologias ativas, como as trilhas de aprendizagem e gamificação.
Esses recursos permitem acompanhar o desenvolvimento dos estudantes e identificar com rapidez possíveis dificuldades.
Conte com a plataforma Brightspace
A plataforma Brightspace, disponibilizado pela D2L, é um sistema de gestão da aprendizagem completo e funcional. De modo bastante simples, viabiliza a criação de cursos e treinamentos, facilitando a adequação do ensino a distância e híbrido.
Além disso, a plataforma Brightspace fornece um layout intuitivo, responsivo e totalmente personalizável de acordo com as necessidades da instituição.
Como também, permite a implementação de diferentes tendências na educação e conta com os agentes inteligentes, que consiste em um recurso que automatiza o acompanhamento do aluno.
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