Com a transformação digital, empresas do mundo inteiro estão valorizando a gestão baseada em dados, inclusive na educação corporativa. Por essa razão, o uso de indicadores de treinamento e desenvolvimento estão se tornando cada vez mais comuns.
Segundo uma pesquisa do Serasa Experian, 8 em cada 10 empresas reconhecem que a demanda por dados aumentou durante a pandemia e isso não é de se espantar, afinal, o isolamento social trouxe à tona a necessidade de acompanhar toda a operação a distância.
Com todo esse contexto, as estimativas são que, até o final de 2021, os gastos globais com dados devem chegar a US$ 215,7 bilhões, de acordo com a IDC.
Diante disso, a gestão de dados, sem dúvidas, tem se tornado um fator crucial para o sucesso e diferencial competitivo nos negócios, mesmo nas iniciativas de treinamento e desenvolvimento.
Nesse sentido, entenda abaixo qual é a importância de analisar métricas estratégicas na educação corporativa e quais são as principais que os gestores devem ficar de olho.
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Qual é a importância de analisar os indicadores de treinamento e desenvolvimento?
De maneira prática, os indicadores de treinamento e desenvolvimento podem ser definidos como KPIs que monitoram não somente o desempenho dos colaboradores, mas também a adesão aos fluxos de capacitação e performance de toda a empresa.
Além disso, essas métricas também medem a efetividade dos treinamentos e auxiliam na identificação de gargalos dentro das iniciativas de T&D, minimizando as lacunas e tornando essas estratégias mais eficientes.
Outro benefício notório de acompanhar os indicadores, sem dúvidas, é a possibilidade de melhorar continuamente as iniciativas de treinamento, baseando sempre os fluxos de capacitação em uma abordagem personalizada e adequada às necessidades de cada equipe.
Isso, inclusive, está relacionado também em como esses treinamentos são disponibilizados. Ou seja, é possível entender quais são as preferências dos colaboradores em relação aos tipos de conteúdos elaboradores, metodologias, modelos de aulas e outras especificações.
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Principais indicadores de treinamento e desenvolvimento que devem ser acompanhados
Agora que você compreendeu um pouquinho o papel dos indicadores de treinamento e desenvolvimento, veja algumas métricas que você deve acompanhar nas suas iniciativas de educação corporativa.
Reação e feedback
A reação e feedback é um dos indicadores mais utilizados no mundo corporativo e se aplica aos mais diversos departamentos, inclusive nas estratégias de capacitação. De modo geral, consiste na coleta da satisfação de um grupo de pessoas, nesse caso, dos participantes dos treinamentos.
Para acompanhar essa métrica, é possível, por exemplo, ao final de cada curso, colocar uma pesquisa de satisfação, monitorando o quanto os funcionários gostaram do treinamento, se recomendam, se tiveram acesso a novas informações, se esses novos fluxos aprendidos fazem sentido no cotidiano do trabalho, dentre outras referências.
Com base nesses indicativos, a empresa consegue implementar as melhorias necessárias e adequar os treinamentos de acordo com as expectativas dos colaboradores.
Taxa de adesão
A taxa de adesão, por sua vez, está relacionada com a quantidade de pessoas que se inscreveram no treinamento, assim como aqueles que, realmente, participaram do curso.
Com esse indicador, é possível compreender o interesse dos colaboradores pela capacitação oferecida, relevância do tema e o engajamento do time a respeito das estratégias internas.
Além disso, essa taxa também ajuda a entender a eficácia da divulgação interna. Por exemplo, se a sua empresa utiliza uma rede social corporativa, será que os colaboradores estão acessando a plataforma para ver as novidades? Ou, ainda, se a divulgação tem sido feita por murais online ou e-mails, será que todos estão recebendo?
Comportamento
Outra métrica que ajuda a entender o quanto os colaboradores têm aplicado no cotidiano o que foi aprendido nos treinamentos é o comportamento. Geralmente, esse indicador está voltado para os fluxos de capacitação de soft skills, ou seja, habilidades emocionais.
É muito difícil monitorar essa métrica por ferramentas. O ideal é, simplesmente, cada gestor analisar a maneira como os seus funcionários se posicionam, traçando um paralelo de quais são as características que melhoraram, estagnaram ou pioraram desde o treinamento.
Vamos imaginar, por exemplo, que em algum treinamento foi falado a respeito da colaboração e o líder sabe que há alguém do time que, geralmente, é mais individualista com as suas demandas e metas. Será que ele passará a trabalhar melhor em equipe e se preocupar com as entregas como um todo?
Ou, ainda, um colaborador que sempre chega atrasado, ele tem sido mais pontual depois de um treinamento focado em boas práticas no ambiente de trabalho? Enfim, todos esses fatores deverão ser analisados de acordo com as necessidades da sua própria equipe e do Plano de Desenvolvimento Individual (PDI).
Média de Aprendizagem
Elencando o tópico anterior, a média de aprendizagem ajuda a monitorar o quanto os colaboradores estão desenvolvendo em níveis de hard skills (habilidades técnicas). Basicamente, esse indicador pode ser aplicado por meio de um questionário no final do treinamento, por exemplo.
Se você deseja tornar a sua iniciativa de capacitação mais dinâmica, você pode implementar a gamificação, que é uma metodologia ativa baseada em conceitos de jogos.
Para tal, é possível criar rankings, distribuir emblemas para colaboradores que terminaram o treinamento e “troféus”. Com isso, a sua organização suscita uma competição saudável, aumenta a autonomia dos colaboradores e garante maior engajamento.
Taxa de abono
Essa métrica é um complemento da “taxa de adesão”, ela permite entender quais foram os colaboradores que se inscreveram no curso de capacitação, começaram a participar do treinamento, porém, por algum motivo, não concluíram.
Com base nessas informações, é possível reengajar esses funcionários, entender suas expectativas na empresa e, até mesmo, se o treinamento oferecido faz sentido para ele de acordo com o que ele deseja desempenhar dentro do negócio e das oportunidades disponíveis.
ROI
Por fim, o ROI é um dos principais indicadores de treinamento e desenvolvimento, é ele quem vai dizer se os investimentos realizados na capacitação dos funcionários têm surtido efeitos reais na empresa.
Aqui, os resultados dependem de uma série de métricas, como: engajamento dos colaboradores, clima organizacional, performance, resultados, satisfação dos clientes, satisfação dos próprios colaboradores, surgimento de novas ideias e oportunidades de negócios por meio de uma operação mais criativa e muitos outros.
Com maior produtividade, é possível também perceber redução de gastos operacionais, aumento do diferencial competitivo, crescimento de indicadores comerciais e outros. Analise com cuidado todas essas métricas e compreenda em quais equipes os treinamentos têm surtido efeitos positivos.
Leia também: O que é o ESG e como essa prática impacta na capacitação e desenvolvimento de pessoas dentro das empresas?
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